O encontro reuniu mais de 300 participantes (com alguns elementos da AUCC) e contou com mais de uma centena de comunicações nacionais e internacionais, afirmando-se como um momento marcante para a consolidação da especialidade de Enfermagem de Saúde Comunitária e Pública.
O programa científico integrou conferências, painéis temáticos, comunicações orais e posters, que analisaram a os desafios demográficos, epidemiológicos e sociais que pressionam o Serviço Nacional de Saúde.
Entre os temas debatidos estiveram a prescrição em enfermagem, o desenvolvimento profissional e o modelo de internato de especialização, a gestão de caso, a abordagem à doença crónica e a intervenção junto de populações vulneráveis.
Entre os momentos altos destacou-se a sessão dedicada à prescrição em enfermagem, apresentada como uma das expressões mais claras da autonomia técnica e científica dos enfermeiros especialistas.
O Presidente da Mesa, José Hermínio Gomes, sublinhou que “a Enfermagem Comunitária é a resposta concreta às necessidades das pessoas, das famílias, dos grupos e das comunidades. É proximidade porque está onde a vida acontece. É equidade porque garante que ninguém fica para trás. É futuro porque traduz sustentabilidade e coesão social. Ao investir na Enfermagem Comunitária, investimos num SNS mais justo, mais humano e mais resiliente e sustentável”.
O encontro ficou marcado pela celebração do Dia Internacional do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública,assinalado a 12 de setembro. Foi, ainda, anunciado o reinício do processo de reconhecimento formal deste dia junto do Senhor Presidente da Assembleia da República.